Mesmo que mais de meio milênio pareça muito tempo, os tubarões da Groenlândia vivem mais que os outros animais, uma vez que são uma espécie de crescimento muito lento. Estes tubarões geralmente atingem uma idade madura aos 150 anos. Então, esta nova descoberta definitivamente bate um recorde.
Foto: Reprodução/Animal Channel
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“Esta criatura é extraordinária e deve ser considerada entre os animais mais antigos do mundo”, disse o biólogo marinho, Julius Nielsen. A pesquisa sugere que os tubarões da Groenlândia podem viver muito mais do que os professores e cientistas inicialmente pensavam.
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Os tubarões em questão tendem a viver centenas de anos e, geralmente, não ficam no mesmo lugar para sempre. Pesquisadores usaram datação por radiocarbono para determinar as idades de várias desses animais, e estimaram que uma fêmea tivesse cerca de 400 anos e o mais velho deles alcançou 512 anos.
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A equipe descobriu que esses tubarões crescem apenas 1 cm por ano, e alcançam a maturidade sexual aos 150 anos. A pesquisa foi publicada na revista científica Science.
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O principal autor, Julius Nielsen, biólogo marinho na Universidade de Copenhague, afirmou: “Sabíamos que estávamos lidando com um animal incomum, mas acho que todos na equipe ficaram muito surpresos de saber que são tão velhos.”
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Tubarões de todo o mundo foram estudados
Os resultados genéticos eram semelhantes, sugerindo que todos eles se originaram de um lugar e depois migraram. A reprodução dos tubarões da Groenlândia ainda é um mistério, embora os cientistas saibam que a água fria do Ártico é o seu lugar preferido.
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Em pesquisas adicionais, os cientistas agora querem descobrir por que o tubarão da Groenlândia vive muito mais do que outros vertebrados.
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Quando o pesquisador, Steven Campana, foi perguntado sobre como este tubarão pode atingir uma idade de mais de 500 anos, ele referiu que a água fria combinada com um metabolismo lento seria responsável. No entanto, Campana também admite que são necessárias mais pesquisas e que essa explicação é apenas uma teoria.
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“A resposta provavelmente tem a ver com um metabolismo muito lento e as águas frias que eles habitam. Eu sou apenas o mensageiro sobre isso. Eu não tenho uma certeza absoluta para essa característica impressionante.”
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